O material destas produções é utilizado para fins exclusivamente educativos.

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sexta-feira, 17 de julho de 2015



Você sabe o que é o “transtorno de acumulação de animais”?

Da R@dio Brum, por:
Joana Nunes (B34);
Gabrielly Oliveira Pinto (C13);
Bianca Moreira (B34);
Samyra de Freitas (B31).

            Dia 3 de julho A R@dioBrum entrevistou a Promotora de Justiça Annelise Monteiro Steigleider, da Promotoria de Justiça e Meio Ambiente , a Professora Tatiana Irigaray, da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e Fabiane Borba Tomazi, diretora jurídica da SEDA (Secretaria Especial do Direitos Animais). Elas vieram fazer uma visita ao seu João, vizinho da EMEF Ver.Carlos Pessoa de Brum e muito conhecido na comunidade por cuidar de uma grande quantidade de cachorros em sua casa.

acumulação de animais ou cuidado com os animais?
 
A visita à residência do seu João tinha como objetivo a busca de informações para traçar um perfil psicológico dos acumuladores de animais, como nos informou a Promotora Annelise Steigleider. Segundo a Prof. Tatiana Irigaray, o transtorno de acumulação de animais é uma doença psicológica que foi reconhecida apenas o ano passado e por isso este trabalho é tão importante, uma vez que as causas deste distúrbio ainda são muito pouco conhecidas. 

Nem sempre as condições de vida dos bichos são adequadas

A Diretora Jurídica da SEDA, Fabiana Tomazi, informou que a secretaria já identificou mais de setenta acumuladores de animais em nossa cidade. Embora muitas das pessoas que acumulam animais já tenham recebido auxílio da SEDA e de outras instituições, como ração e cuidados veterinários para os animais, a situação é muito complicada, pois, em geral, os “acumuladores de animais” não param de juntar mais bichos. “Daí a importância desta parceria entre a SEDA, a PUC e o Ministério Público, pois o estudo sobre o perfil dos acumuladores servirá de base para se traçar estratégias de ação que possibilitem uma vida mais saudável para as pessoas que sofrem deste distúrbio e também para os animais, os quais muitas vezes se encontram em condições muito precárias”, disse Fabiana Tomazi. A Prof. Tatiana Irigaray comentou que este é um estudo pioneiro e que no Brasil não existe, ainda, nenhuma literatura a respeito.
também os humanos, cuidadores, acabam vivendo em condições precárias.
 Segundo a Promotora Annelise Steigleider existem acumuladores em todas as classes sociais: “mesmo em bairros nobres da cidade existem acumuladores, o problema é que, muitas vezes, por terem melhores condições financeiras, o transtorno passa desapercebido, já que nem os animais e nem as pessoas acabam vivendo em condições muito precárias”, disse Annelise.  “As pessoas que vivem em situação de maior vulnerabilidade apresentam uma condição mais delicada, pois acabam gastando tudo o que ganham no sustento dos animais e por isso passam maiores necessidades”, completou a Promotora.

 A Prof. Tatiana Irigaray informou que o que caracteriza o transtorno de acumulação de animais não é o número de bichos que uma pessoa têm, mas sim as condições em que os animais. “Os acumuladores não conseguem prover o mínimo em condições de higiene e de saúde animal, então, ele e os animais vivem em uma condição precária”, disse a professora.

 

E você, conhece algum caso de acumulador de animais?
Dê sua opinião sobre esta questão. Vamos iniciar este debate.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

ENTREVISTA_COM_Prof._DANIEL_CASSIANO:_PROJETO SONS_DE_BRUM
Confiram a entrevista realizada com o Prof. Daniel pelos alunos da R@dioBrum.
Divulguem a Oficina de Música e o trabalho da R@dioBrum.